Rumores indicaram a possibilidade de que o ChatGPT extermine profissões consolidadas
Será que a Inteligência Artificial pode acabar com os produtores de conteúdo? Lançado recentemente pela OpenAI – empresa americana localizada no Vale do Silício -, o ChatGPT tem levantado diversos debates sobre a extinção de profissões consolidadas, direitos autorais e ética. Mas a verdade é que a Inteligência Artificial só pode acabar com os produtores de conteúdo amadores e os profissionais que não sabem ser estratégicos.
A ferramenta é capaz de produzir boas copys (textos persuasivos repletos de gatilhos mentais, que são escritos com o objetivo de vender), fazer traduções mais assertivas que as do Google Tradutor, além de todo tipo de escrita. Nesse sentido, o ChatGPT pode ajudar quem atua no marketing digital vendendo produtos físicos, produtos digitais como afiliado ou produtor, ou ainda auxiliar na produção de textos SEO (conteúdos otimizados para melhor ranqueamento no Google).
Já pensou se, ao pesquisar palavras-chaves, o Google acabe ranqueando apenas textos de IA? Será que isso é o que você, ou outras pessoas, iam querer consumir?
O que a Inteligência Artificial nunca vai conseguir substituir é o pensamento crítico, a análise e a reflexão. Quanto mais a ferramenta se disseminar, mais necessidade as pessoas terão de consumirem conteúdos originais e relevantes. Não acredito que o machine learning chegue tão longe a ponto de substituir a subjetividade e complexidade humanas.
Já existe um movimento de usuários nas redes sociais que utilizam critérios mais rígidos de escolha sobre quem acompanhar e, consequentemente, sobre quem confiar. A iniciativa coloca a identificação, o pertencimento e o chamado “skin in the game” em prioridade. Com a IA, esse movimento vai ser ainda mais natural, porque os usuários não vão buscar apenas um conteúdo, mas sim a curadoria e a experiência prática de outra pessoa sobre determinado assunto.
Há que se questionar também sobre a detenção de direitos autorais, isso porque a Inteligência Artificial não produz um conteúdo autoral, mas sim um conteúdo Frankenstein, recortando e colando de diversas fontes. Ao produzirmos um material autoral, trazemos conosco nossas experiências de vida, nossas referências, nossas crenças, nossa forma de pensar, escolha de palavras e fontes, enfim, nossa individualidade. São decisões únicas.
Bom, ela não fará. São produções completamente distintas.
É por isso que acredito que a IA não vai extinguir os produtores de conteúdo, escritores, jornalistas, publicitários. Ela vai ajudar aqueles que já se utilizam de fórmulas prontas a produzir textos ainda mais “algorítmicos” e, ao mesmo tempo, profissionalizar ainda mais quem já trabalha com produção autoral, separando o joio do trigo.
Quem não for capaz de produzir um conteúdo original com essência e background, que vá ultrapassar a “barreira” da IA, de fato não vai conseguir se manter nesse mercado. Ficará lutando contra a ferramenta, ou então utilizando-a de forma a produzir uma preguiça mental que pode levá-lo à sua própria substituição.
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