O jornalismo é um compromisso social eterno.
Primeiro a utilidade pública, os fatos, a urgência do risco de morte, da fome, do frio. Depois o depois. Os impactos econômicos, as ações de reestruturação, a abertura dos comércios.
Muitas pessoas ainda seguem sem lar e sem previsão de voltar. Muitas ainda não reencontraram seus familiares, seus pets, seus bens materiais. E são muitas mesmo, mais especificamente, duas milhões.
É por isso que a 20cinco se posicionou e orientou seus parceiros a segurarem as ações de marketing. E temos a sorte de trabalhar com pessoas de bom senso e coração: todos engajaram e ajudaram as pessoas atingidas pelas enchentes no RS, sem deixarem seus negócios de lado.
Isso porque não é hora de fechar os olhos para o que acontece, mas é hora de ter equilíbrio. De ter cuidado com as palavras, de ter empatia e ajudar. E, se a ação não for de coração, pelo menos é feita com a ciência sobre o impacto para a imagem da marca no pós tragédia.
O tom da comunicação em tempos de crise muda drasticamente – e é aqui que mora um dos nossos principais valores: proximidade.
É com ela que vestimos a camisa, balanceamos expectativas, gerenciamos crises, mudamos de rota, adaptamos, orientamos e construímos juntos boas soluções.
Esse “novo normal” no Rio Grande do Sul vai nos acompanhar por bastante tempo. Infelizmente essa é a realidade que precisamos aceitar e que vai perdurar por muito tempo ainda.
As pessoas precisam de comida, de roupa, de água, de pix. Vamos focar as energias no que é prioridade. Serão longos tempos de reconstrução.
Antes do marketing, vem o jornalismo.
E nenhuma doação que fizéssemos pagaria ESSE impacto social que resolvemos abraçar.